sexta-feira, 4 de maio de 2012

Rio... branco


Aqui da janela
vejo o Corcovado
na Av. Rio Branco
a vida transeunte
gente que sente
a amada e o amado

Da janela
vejo esperanças
contornos
e lembranças

Tudo é efêmero
vejo os sentimentos
metamorfoseando-se
raízes ganham asas
bolhas de sabão
viram casas.

(Louise Prates)

Sonh-ei


Minhas crianças interiores
despreocupadas
saíram a brincar
meu eu adulto
"sério"
esqueceu
que a vida é jogar
(e pôs-se logo a protestar)

Amansei as feras
dentro de mim
entrei no salão e dancei
fiz novos amigos de coração
novos amores amei
vi novas cores
ultrapassei precipícios
preconceitos
muros
dentro de mim.

(Louise Prates)