Aqui da janela
vejo o Corcovado
na Av. Rio Branco
a vida transeunte
gente que sente
a amada e o amado
Da janela
vejo esperanças
contornos
e lembranças
Tudo é efêmero
vejo os sentimentos
metamorfoseando-se
raízes ganham asas
bolhas de sabão
viram casas.
(Louise Prates)